sábado, 26 de junho de 2010

Sem celulaaaaaaaar!

Querid@s pacientes:

Hoje, sábado 26, fui vítima de um assalto e levaram meu celular. Peço por favor, que para entrar em contato coAdicionar imagemmigo o façam no meu consultório 11- 3672-6561 ou então deixem recado no celular da Andréia 11-9986-3664. Muito obrigado, mais uma vez, pela comprensão

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mil mães à beira mar


Já falei sobre a iniciativa aqui, mas achei este vídeo que ilustra um pouco do belo que aconteceu nessa tarde do Enam 2010.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nascer sem violência*

* Por Mayra de Freitas Calvette do Blog de Gisele Bundchen

O nascimento pode ser a experiência mais maravilhosa e engrandecedora da vida. Mas também pode ser uma experiência traumática, tanto para mãe como para o bebê. Vamos visualizar o início da vida: duas células se unem, se subdividem milhares de vezes e se transformam em um Ser completo e sensível. Ele cresce dentro de um lugar aconchegante, quentinho, escurinho, onde escuta a batida do coração de sua mãe, sua respiração, sua voz. Está tudo em paz, em harmonia e em sincronia.

O tempo passa, o espaço vai ficando menor e as contrações mais frequentes. Até que chega o momento tão esperado, mãe e bebê estão prontos e inicia-se então o processo de nascimento. Como será que esse Serzinho gostaria de fazer essa transição para o mundo? Como você gostaria de nascer? De uma forma brusca ou tranquila? Com ambiente barulhento ou silencioso? Com luzes ofuscantes ou meia luz? Gostaria de ir para o colo de sua mãe ou de alguém desconhecido? Gostaria de amor e beijos ou um tapinha no bumbum? Essas são apenas algumas das questões, que já levam a algumas reflexões.

Frederick Leboyer, médico francês, foi o primeiro a descrever o nascimento sob o olhar do bebê em seu livro “Nascer sorrindo” ou “Birth without violence”, publicado em 1975 e revolucionário para a época. Em sua obra, o autor descreve os sentimentos e percepções do bebê durante o processo de nascimento, mostrando como o parto pode ser traumático para o recém nascido e como podemos ajudar para que essa transição aconteça de forma mais amorosa e suave.

O parto cercado de intervenções e “violento” já está tão enraizado na nossa sociedade, que um parto humanizado, sem intervenções desnecessárias e realizado em casa, na água, de cócoras é visto como um parto de pessoas alternativas, hippies ou até coisa de índio. Infelizmente a maioria das pessoas desconhece as grandes vantagens de um nascimento sem violência para mãe, bebê, pai e para sociedade.

Muitas maternidades são uma produção em massa de bebês. Alguns profissionais não têm paciência e sensibilidade para esperar e respeitar o tempo de cada mãe e bebê. A fila tem que andar, mais bebês estão chegando, vamos apressar as coisas por aí! Conseqüência: Mulheres em trabalho de parto sem apoio, carinho e amor. Deitadas nas camas, sem liberdade de movimento e muito menos liberdade de escolher a posição mais confortável para ter seu bebê. Partos cercados de intervenções e traumáticos para as mulheres e para os bebês. As salas de parto deveriam ser voltadas para acolher o recém nascido, de forma que ele se sentisse amado, respeitado. Mas a realidade não é bem essa.

Quando o trabalho de parto é iniciado, muitas vezes é colocado um “sorinho” com ocitocina, o que faz as contrações ficarem mais intensas e duradouras. Com isso o bebê fica muito mais apertado, o que pode dificultar a sua oxigenação e ele ter momentos mais difíceis dentro do útero. Para a mulher a dor pode intensificar bastante com a ocitocina, por isso que muitas vezes acaba-se usando uma analgesia.

Quando chega a hora do nascimento, a mulher vai para sala de parto. A posição tradicional é deitada ou semi-sentada, com as pernas para cima, muitas vezes amarradas. Essa posição diminui a pélvis, age contra a força da gravidade, dificulta a passagem do bebê, além de diminuir sua oxigenação. O ambiente é barulhento, os profissionais conversam, às vezes falam com alguém fora da sala de parto, como se fosse apenas mais um parto. As luzes ofuscam, com um foco bem em cima do bebê, que não consegue nem abrir os olhinhos de tão claro. Ele sai de um espaço apertadinho e agora se sente desprotegido com todo esse mundo. Corta-se o cordão umbilical imediatamente e o bebê é obrigado a respirar bruscamente. Os pulmões nunca antes usados expandem-se e o bebê chora. Todos ficam felizes com esse choro estridente, mas é um choro de dor. Cadê minha mãe? Para onde estão me levando? O bebê é levado para o pediatra e muitas vezes passam-se horas até que ele possa ficar juntinho de sua mãe, sendo que o que eles mais precisam nesse momento é um do outro.

O sentimento gerado: Medo. Medo de sofrer, medo do desconhecido, medo da dor, medo do abandono, medo do parto. A geração que estamos é cercada por esse medo, que fica evidente pelas altas taxas de cesárea do Brasil e em grande parte dos países. Leboyer diz: “Nossos olhos precisam se abrir, nossa cegueira tem que parar”. Sim. Existe outra maneira. Com a informação correta, o medo é dissolvido e vemos que há uma luz, existe uma forma de trazer os bebês ao mundo com muito mais aconchego, tranquilidade, segurança e amor.

Como descreveu a própria Gisele, em entrevista a um programa de televisão: “Eu queria estar muito consciente e presente na hora do parto. Eu me preparei bastante, fazia yoga, meditação. Consegui ter um parto super tranquilo, em casa. Ele nasceu e ficou o tempo todo no meu colo, nunca saiu de perto de mim. (…) A cada contração ele estava mais perto de mim, eu transformei aquela sensação intensa em uma esperança de ver ele mais perto de mim”.

Vamos voltar ao início do trabalho de parto. As contrações iniciam-se. O ambiente está aconchegante, aquecido, calmo, com música e meia luz. A mãe está entregue e preparada para esse grande momento e tem o apoio de pessoas próximas. Ela escolhe o lugar e a posição que lhe são mais confortáveis. Quando o túnel se abre completamente, a mulher dá à luz um Serzinho de luz. O bebê nasce e já é aconchegado no seu colo, em contato pele a pele. Ele sente-se seguro, amado, protegido. Inspira seu primeiro ar, enquanto ainda recebe oxigênio pela placenta. Consegue abrir seu olhinho e ver a sua mãe, pois não há luzes ofuscantes. Reconhece a sua voz e seu cheiro. A nova família fica nesse processo de reconhecimento, envoltos de amor. Os profissionais estão presentes para assegurar que está tudo bem, sem interferir no processo natural do nascimento. Percebem diferença? Wilhelm Reich dizia: “A Civilização começará no dia em que o bem estar dos recém-nascidos prevalecer sobre qualquer outra consideração”.

terça-feira, 8 de junho de 2010

DESMAME: UMA QUESTÃO PESSOAL OU SOCIAL?

No próximo sábado, dia 12 de junho, estarei em Santos, na sala Cicely Williams, do Mendes Convention Center, onde às 9:45hs, começará a Mesa Redonda que discutirá, "Desmame: uma questão pessoal ou Social?" Estarei na mesa, para contar as experiências no meu consultório. Também participarão Sueli Ichisato, que falará sobre o desmame através de recortes da história, e Ximena Pamela Bermudez que dará uma visão antropológica da questão. A moderação será por conta de Fabiola Cassab, uma das organizadoras do evento e coordenadora da Matrice.

A atividade, faz parte da ampla programação do 1º Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (I ENACS), no marco do XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno, que começa, na proxima quinta-feira, dia 9 de junho.

Espero poder participar, também de outras atividades.

DE PÉ PRO ALTO

Por motivos de torcedura maior, desde sexta-feira estou trabalhando a velocidade reduzida. Nesta semana não farei atendimento no consultório, para poder estar 100% bem na minha participação no ENAM 2001. Aos meus pacientes, muito obrigado pela comprensão.

MIL MÃES AMAMENTANDO A BEIRA-MAR


Mil mães amamentando- Belém - 2008


A Rede Social de Amamentação de Santos e Região, co-realizadora do ENAM 2010,
convida a todos para o Encontro das 1000 mães no dia 09 de junho, às 15
horas no Emissário Submarino (Praia José Menino).

A Rede promete mostrar a importância do aleitamento materno e o trabalho que
vem realizando em todos os municipios da Costa da Mata Atlântica, trazendo
em vários ônibus, as mães atendidas em hospitais e unidades básicas de saúde
da região.

Juntar mil mães com os seus bebês será um grande desafio, mas os membros da
Rede de Amamentação, acreditam no trabalho em rede.

A organização da infra-estrutura está a cargo da Secretaria da Cidadania e
conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Santos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

MAIS LEITES VEGETAIS



Leite de Gergelim
- ¼ xícara de semente de gergelim hidratado ou germinado;
- 1 copo (200ml) de água mineral.

Modo de preparar: Deixe as sementes de molho em água por 3 horas. Bata no liquidificador as sementes com a água e coe com auxílio de um pano.
Pode ser armazenado na geladeira por 1 dia.



Leite de Amêndoas:
- 12 à 20 amêndoas hidratadas sem pele;
- 1 copo (200ml) de água mineral.

Modo de preparar: Deixe de molho por no mínimo 1 hora, bata com a mesma água, coe com auxílio de um pano.
Pode ser armazenado na geladeira por 1 dia.



Leite de aveia
- 2 xícaras de água ou água de coco
- 1 xícara de aveia em flocos

Modo de preparar: Deixa a aveia de molho na água por 1 hora. Bata no liquidificador com a água do molho e coe com auxílio de um pano.
Pode ser armazenado na geladeira por 1 dia.

Dica da Nutri: Gosto de pingar algumas gotinhas de essência de baunilha para dar um sabor e cheirinho especiais aos leites vegetais, especialmente o de aveia. Faço isso ao final, depois de terem ido ao fogo.

Fonte: Blog da Priscila Di Ciero